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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A arte da Guerra de Sun Tzu.

Escrito no séc. IV a.C., há cerca de 2.500 anos, por Sun Tzu, um general e estrategista chinês, o livro "Arte da Guerra".

Sun Tzu escreveu antes de Cristo esse manual onde contém os príncipios básicos, para entrar e sair vitorioso em uma guerra. Hoje esse livro é usado de maneira diversas desde grupos rebeldes até mesmo por empresas afim de conseguir melhores resultados.


Eduardo Bueno - O tardio fim da escravidão no Brasil - History channel.

A última das colonias a dar um fim na escravidão, mas será que realmente terminou ou as práticas que mudaram? Ela ainda visita os meios de comunicações...



Nação Pernambuco - Lorenzo Aldé.

Nesse texto podemos ver claramente o que acontece hoje na questão sobre o nativismo, o orgulho de sua região, que muitas vezes se confunde com Pátria.

O JORNALISTA LORENZO ALDÉ PARA EXPLICAR O ORGULHO DO PERNAMBUCANO EM UM EXEMPLO DE NATIVISMO CITA A NAÇÃO ZUMBI EM: "Nação Pernambuco". Eu já conhecia o trabalho de Chico Science e a nação zumbi e o movimento Mangue Beat (inventado já na década de 1970 pelo guitarrista Robertinho de Recife), uma mistura do moderno com o tradicional, que projetou o falecido Chico Science para o mundo.

Nesse texto mostra um orgulho tão exagerado, por parte dos pernambucanos, chegando ao ponto de dizer que quem fundou a cidade de Nova York foram quem? Quem? pois é os pernambucanos, mas afinal quem não tem orgulho do seu estado de origem? Esse orgulho vem desde a época imperial, onde os estados que conhecemos hoje eram pátrias, o Brasil era o país e a nação era Portugal. Onde na Bahia Cipriano Barata defende junto a câmara portuguesa os interesses de sua pátria baiana.

A Tentativa de Dar a História Um Status de Ciência.

Em sua obra, A Historia Entre a Filosofia e a Ciência, Jose Carlos Reis navega desde a Escola Metódica (Positivista) chegando até a escola dos annales.

Segundo o autor todas as correntes historiográficas tentaram excluir a filosofia da história e elevá-la a condição de ciência, a que mais se aproxima é o Marxismo com o seu materialismo histórico, mas recorre muitas vezes também a filosofia, tentaivas em vão, mas que contribuiram fundamentalmente para o alargamento do campo histórico, onde surgiram os especialistas, onde o historiador não precisa abordar todo o fato e transformar seus livros em verdadeiras bíblias e optar por um recorte temporal, todo documento para história passa a ter importância, até mesmo os falsos, pois de alguma forma serviu para alguém, para defamar, ou quem sabe?

Também surgiram obras importantes tanto no Marxismo como nos Annales, tais correntes até hoje influenciam a academia, dando ao pesquisador métodos de analisar e conceber a sua historiografia, Marx, Fernand Braudel, Marc Bloch, Lucien Febvre, etc..

O nosso país não é diferente somos influenciados pelas correntes históricas européias: tanto a Marxista quanto a dos Annales.

Lembre-se sempre que a historiografia é a visão do historiador que a concebeu, ou seja, é como na fisica dependente de onde está localizado o obsevador, pode-se haver várias historiografias sobre o mesmo assunto mas sempre com um foco diferente, pois cada um tem um gosto, o que faz de nós pessoas incapazes de possui a neutralidade, pois não tem como se manter neutro diante dos fatos, pois seria renunciar a si para que o objeto investigado sobressaia, mas sempre se abster de juízo de valor.

REIS, José Carlos. A História entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Ed. Ática, 1996.

DOLHNIKOFF, Mirian. (org). Projetos para o Brasil/José Bonifácio de Andrade e Silva.São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Hoje lendo um texto de Brasil I, segundo o autor: José Bonifácio era um homem a frente do seu tempo, foi o primeiro a querer integrar o nativo e o negro a sociedade brasileira, foi o primeiro a pensar em abolição da escravatura, criando artigos, pois ele estava contagiado pelo espírito positivista e seria essa a primeira tentativa de libertar o Brasil das mãos da coroa portuguesa e tendo peitado os grandes proprietários de escravos, acabou sendo preso e exilado, e por fim apagado da história.
DOLHNIKOFF, Mirian. (org). Projetos para o Brasil/José Bonifácio de Andrade e Silva.São Paulo: Companhia das Letras, 1998.